6 de junho de 2008

Foi desta que tirei as dúvidas…


Eu sempre tive a sensação de que os dirigentes desportivos dos clubes grandes e das restantes organizações futeboleiras, federação portuguesa de futebol incluída, no fundo são só e apenas a versão endinheirada e mais polida dos corpos directivos que vemos a pulular nas equipas dos “distritais”, bem expostas no fantástico programa “Liga dos Últimos”. Na grande maioria, são feitos da mesma massa – pouca, têm as mesmas motivações - sede de protagonismo, os mesmos objectivos – ganhar a todo o custo, e acima de tudo a mesma falta de noções de gestão empresarial, desportiva e de bom senso. Parecem-nos contudo diferentes à vista desarmada, pois os primeiros usam fatos comprados na Rosa & Teixeira, ao contrário dos primeiros já não bebem traçados na tasca do clube e também não organizam rifas de porcos pretos nos jogos em que é “dia do clube”. Mas isto são apenas detalhes, pois no que respeita à escola, à génese e aos ideais, é tudo “farinha do memo saco”
Atente-se na notícia publicada hoje no jornal Público em que o Sr. Presidente da FPF assume agora e em véspera de estreia da Selecção no Europeu que esteve para despedir Scolari após a agressão ao jogador Sérvio.
Sobre esta declaração poderia e apetecer-me-ia escrever sem parar, no entanto porque o post tornar-se-ia extenso e maçador não o farei. Em vez disso limito-me a citar uma frase de Manucio com mais de 500 anos: "O primeiro engano atribui-se ou ao acaso, ou à imprudência; repetido, atribui-se à burrice ou à ignorância."

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