11 de maio de 2006

IKEA de novo?



Estava eu a escrever a posta anterior, quando a minha TV, sintonizada na SIC notícias exibia três senhores a discutir a situação económica do nosso país. Investimento para cá, desemprego para lá, uma das palavras mais proferidas neste debate era a IKEA. Mais uma vez, o investimento de um privado numa fábrica de móveis, que segundo fontes credíveis irá criar apenas cerca de 225 postos de trabalho directos, é a panaceia para o país. Este facto, é por si só, demonstrativo do deserto de crescimento que atravessamos e que parece não fim, onde os investimentos anunciados pelo governo, em vez de Oásis, não passam de miragens causadas pela secura de estímulos positivos, os quais necessitamos avidamente.
Mas a gargalhada geral, surgiu quando o Sr. Pratinhos de Grosa referiu a propósito de um comentário pertinente de um paineleiro (membro do painel), que referia que "o investimento da Ikea não foi acompanhado de um estudo do impacto que poderá ter sobre o enfraquecido tecido empresarial do vale do Sousa - A zona do mobiliário... "
Diz atão o Pratinhos: - essas empresas poderiam tornar-se fornecedoras do IKEA.
Vê-se mesmo que não faz ideia do que está a falar. Claro que não faz…que ideia a minha…é político!!!
Este comentário gratuito, revela que sabe zero sobre o mundo IKEA e sua forma de funcionamento e pior ainda, sobre a realidade de Paços de Ferreira e terras vizinhas.
Ó meu amigo:
Tú é mais Compal de pessego, não é?
Tá-se mesmo a ver o Sr. Cosme no seu sueco perfeito a deslocar-se a Ikea a fim de apresentar a sua empresa e serviços para fornecer a Ikea:
- Eu faço-lhe uns maplezinhos….O Ser mostra-me o catalogozinho, ou atão faz-me o esquiço e eu faço-lhe a mobiliazinha…fica igualzinho... e muito mais em conta!!

Deita-te cedo Ó Pires

Tylben

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