30 de agosto de 2005

Para grandes males... grandes remédios


Dia 28 de Agosto o Jornal El Pais publicou um artigo intitulado “Las ilusiones devastadas de Portugal”. Com a distância e independência de quem fala de algo que não é seu, a Jornalista “meteu o dedo na ferida”. Por mais que nos “arda” ver expressa esta dura realidade, ainda mais quando escrita pelos vizinhos do lado, que sempre tiveram e continuam a ter em relação a nós um irritante sentimento de superioridade e de menosprezo, temos que admitir que grande parte do artigo, põe a nu de forma categórica, a miserável situação em que nos encontramos. Embora os governos do passado e presente, sejam os principais culpados desta situação, não são os únicos. Todos e cada um de nós, somos também culpados e responsáveis pela merda de país em que rapidamente nos estamos a tornar.
- Se há fogo posto, somos nós que o ateamos.
- Se há corrupção, somos nós que a fomentamos.
- Se há muitos acidentes na estrada, somos nós que conduzimos em excesso de velocidade.
- Se as empresas fecham, somos nós que não prestamos como empresários.

Os Governantes, são só e apenas, também o reflexo da falta de qualidade que abunda no país e padecem dos mesmos males que nos afectam a nós enquanto cidadãos. A diferença, é que, pelos cargos que ocupam, e já não falo de competência, deveriam pelo menos, assumi-los com mais sentido de responsabilidade e acima de tudo com honradez.

Porque que estamos fartos de discursos negativos e que não nos levam a lado a nenhum, antes contribuem para agravar o estado de depressão colectiva em que vivemos, gostaria de humildemente deixar aqui a solução para o problema. Mais uma vez a solução é simples.

O que o pais precisa é de alguém com as seguintes características:

Indivíduo com vontade de trabalhar, detentor de verdadeira vocação de serviço público, que seja sério e capaz de honrar os seus compromissos, que tenha carisma e capacidade de mobilização de massas.
E já agora, se não for pedir muito, alguma competência também ajudava…

Quando se precisa de alguém para algum lugar o que é que se faz?
Procura-se, não é?

Ora, meus amigos, é precisamente aqui que o país precisa da Vossa preciosa ajuda.
Sabemos que nenhum partido político poderá gerar a pessoa com este perfil, dado que este é o perfeito antagonismo da lógica da ascensão partidária e portanto, mesmo que existisse no seio de um qualquer partido, este seria rapidamente segregado e triturado pela máquina.
Posto isto, não nos resta alternativa.
Sei que não é fácil, mas para nosso bem, cabe-nos a nós ajudar a encontrá-lo, por isso solicito a cada um de vós, caros concidadãos, que, à medida das possibilidades de cada um, contribuam com o vosso donativo monetário.

Isto para quê?
Este dinheiro servirá para contratar a melhor empresa de “Caça talentos” do mundo, á qual entregaremos a missão de tratar do processo de selecção do novo primeiro-ministro de Portugal.
Este é, portanto, o passo mais difícil e para o qual a ajuda de todos será indispensável. Depois de reunida a verba necessária para pagar a esta empresa, mais tarde ou mais cedo, com muita persistência, haveremos de encontrar a pessoa certa. Resta-nos então, na devida altura torná-lo candidato e todos em massa acudirmos a votar nele.

E depois digam que eu não tenho soluções para os problemas do mundo!

Deixem aqui o V/ donativo.

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