21 de novembro de 2013
Ahora a disfrutar
Li esta carta escrita por um leitor da revista Bike espanhola e traduzo-a para aqui porque de uma maneira simples e autêntica traduz a minha forma de encarar esta fantástico desporto que é o BTT.
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Por duas vezes fiz o caminho de Santiago, sem conseguir o meu objetivo. Nestes anos de “Bttista” realizei em duas ocasiões a dita travessia, mas o objetivo, não é de percorrer mas sim de viver, não é chegar mas sim disfrutar de cada momento. Objetivos que eu não alcancei! A primeira vez desde Roncesvalles, demorei sete dias e da segunda vez também o fiz no mesmo número de dias, com a diferença que a origem foi em Riba-roja d’Ebre, a minha localidade, na província de Tarragona, a mais de 1.100 Km da capital galega. Sempre pensando em chegar e convertendo uma experiencia de vida numa corrida por etapas, na qual só tu participas e com a certeza que por mais que pedales nunca a irás ganhar. A satisfação da chegada, evapora-se em poucas horas se não se viveu o caminho com intensidade. A credencial converte-se num passaporte e a Compostelana num mero justificante. Felizmente este ano se o panorama laboral o permitir, o qual poderá obrigar a algum sacrifício devido aos tempos que correm, realizarei o caminho como deve ser feito! E como melhor que fazê-lo é partilhá-lo, realizarei a rota “Jacobea” com a pessoa com quem quero mais tarde recordar esta singular aventura. Ela julga-se afortunada por contar com a experiencia que os quilómetros me conferiram para realizar um objetivo marcado na sua mente. Mas na verdade, o felizardo sou eu, por poder viver o nunca antes vivido e por não ter que pensar em como, nem quando chegar, tendo como objetivo o trajeto e não o final. Quero explicar-lhe, que local será o próximo a que chegaremos, onde poderemos descansar, surpreendermo-nos pelos detalhes que passaram despercebidos anos atrás, rir-me quando me disser que não aguenta mais porque sei que não vai parar e …disfrutar do merecido descanso no final do esforço realizado. Sei que não o vai aceitar, mas dir-lhe-ei “obrigado por me ajudares a cumprir os meus sonhos”, por poder fechar os olhos e ter fantásticas recordações e por viver hoje os momentos que serão recordações amanhã!
In "BIKE - Enric Arbolí Andrés"
4 de agosto de 2013
Revista à portuguesa!
Há já algum tempo que tinha deixado de comprar de forma regular revistas nacionais de BTT. Mudava a capa e o mês, mas o conteúdo, a estrutura e a falta de “surpresa” era a mesma adição após edição. Fui-me cansando. A única mudança que notava, mas para pior, era que a publicidade e as chamadas “publi-reportagens” - leia-se: pagas-me um anúncio e eu faço-te uma entrevista ou escrevo um artigo a dizer maravilhas dos teus produtos - gradualmente foi ocupando mais e mais páginas, sendo que da última vez que comprei uma destas revistas, quase pensei que estava a ler a “Dica da Semana” do Lidl. A grande diferença é que este folheto é pago e ainda por cima não trás o contacto do professor Bambo!
Esta semana, para combater o tédio de uma viagem de avião de duas horas em que te servem um copo de cola meio cheio e um pacote de bolachas ranhosas resolvi comprar uma velha conhecida, a BIKE (edição espanhola). Qualquer semelhança ou parecença com a edição portuguesa exceto o nome, é pura coincidência.
Lês a revista Portuguesa e quando muito ficas com vontade de gastar dinheiro num ou noutro componente que por lá vai sendo publicitado. Lendo a versão espanhola, ficas verdeiramente com aquela vontadinha saborosa de andar de bicla!
Assim sendo, apetece-me andar de bicla….coisa que já não faço há largas semanas!
19 de março de 2010
Anedota Parlamentar
Uma anedota bem fresquinha acabada de ser criada hoje no Parlamento:
José Lelo - Este fotógrafo pode fotografar-me as vezes que quiser mas não pode fotografar isto (ecrã do portátil), pois isso pode ter coisas pessoais é a minha privacidade e eu não admito. CLAP CLAP CLAP (Palmas de todos).
O fotógrafo, concentrado no seu trabalho -sim, ainda há ali quem esteja a trabalhar -continuava a esperitar pela sua tele-objectiva tranquilamente como se nada fosse com ele, pelo que JL violentamente num gesto heróico e enraivecido fecha violentamente o ecrã do portátil, gesto imediatamente repetido pelos "macaquinhos de imitação" da sua bancada.
Jaime Gama - Isto é público, aceitamos que nos filmem em directo, fotografem, etc. É tudo do estado. E relembro-vos que os portáteis são instrumentos de TRABALHO e não pessoais :)))))))
José Lelo - Este fotógrafo pode fotografar-me as vezes que quiser mas não pode fotografar isto (ecrã do portátil), pois isso pode ter coisas pessoais é a minha privacidade e eu não admito. CLAP CLAP CLAP (Palmas de todos).
O fotógrafo, concentrado no seu trabalho -sim, ainda há ali quem esteja a trabalhar -continuava a esperitar pela sua tele-objectiva tranquilamente como se nada fosse com ele, pelo que JL violentamente num gesto heróico e enraivecido fecha violentamente o ecrã do portátil, gesto imediatamente repetido pelos "macaquinhos de imitação" da sua bancada.
Jaime Gama - Isto é público, aceitamos que nos filmem em directo, fotografem, etc. É tudo do estado. E relembro-vos que os portáteis são instrumentos de TRABALHO e não pessoais :)))))))
Provavelmente a minha música preferida de sempre!
I used to be so sure
I used to be so certain
Now it's gone
Always wanting more
Bleating out excuses
I have none
Cast reflections in the water
Now that the deed is done
We'll wait
And watch the ripples fade away
Hearts are breaking
Someone's daughter
Joins with someone's son
It goes on and on again
On and on again
Watch the ripples run
I used to be so sure
I used to be so certain
How could I be so wrong
Always needing more
At last the chains are breaking
Watch me now
Watch me run
Over fields and past the houses
Like a bullet from the gun
Watch the figure fade away
Hearts are breaking
Someone's daughter
Joins with someone's son
It goes on and on again
On and on again
Watch the ripples run
Over fields and past the houses
Watch the rabbit run
17 de março de 2010
Casamento Gay
Longe de mim pensar que um e-mail que me chegou à caixa de correio (após pesquisa descobri ter sido escrito por “João Pereira Coutinho no expresso on-line) e que remeti a alguns amigos seria motivo de tão calorosa discussão. É bom sinal e a prova de que o mito de que a cerveja é prejudicial à saúde não tem fundamento!
Não me quero alargar sobre o tema, mas apenas deixar umas breves notas.
Ao tentar entrar em considerações sobre a noção do “edifício” que é o casamento, surgem-me dúvidas sobre a razão de ser deste contrato para pessoas do mesmo sexo, pois como referia um dos meus amigos que reagiu veementemente ao e-mail - “o dicionário da Porto Editora define o casamento como contrato celebrado entre duas pessoas que pretendem constituir família em conjunto" – pois aqui reside a grande questão: até ao momento, que eu saiba um casal de Gays não pode constituir família no sentido lato do conceito, ou seja, envolvendo descendência / procriação. Trata-se assim de uma noção de família algo diferente do que creio está convencionado para o casamento, ainda que civil, pelo que me leva a perguntar: se assim é, porque não ter para este caso “diferente” também um casamento diferente?
Poder-se-á rebater, referindo que há muitos casais hetero que casam e assumem não querer ter filhos, mas o argumento não colhe, porque no caso dos gays mesmo que queriam não podem, ou seja, falta no mínimo um requisito a meu ver importante para que possa ser considerado um casamento no sentido normalmente estipulado para o acto.
Tratando-se a meu ver de um argumento válido, não me impede no entanto de aceitar que seja promulgado o casamento entre pessoas do mesmo sexo e por um simples motivo: que direito tenho eu de estar contra ou ainda mais tentar impedir algo que segundo os seus destinatários, irá contribuir para a sua felicidade e que não tem implicações negativas para terceiros?
Tendo sérias dúvidas de que este seja o tema que mais preocupa a comunidade Gay, não me oponho a que seja feita a sua vontade, ou a vontade dos que assim entenderem celebrar o seu amor, amizade, combinação de interesses ou seja lá o que for por esta via.
Não aceito também é que quem está contra seja desde logo apelidado de retrógrado, homofóbico e outras coisas que tal.
Como e que ficamos: de um lado estão os virtuosos, progressistas e de mente aberta e iluminada e do outro estão os retrógrados, antiquados…?
Não iria nunca para a rua fazer manifestações a favor do Casamento Gay, nem sequer acho que é tema que mereça ser referendado, pois creio que basta o parlamento, nossos legítimos representantes, decidir e está decidido.
No entanto, como não sou político nem me considero hipócrita - peço perdão pelo pleonasmo - tudo o que referi não me impede de assumir que tenho preconceitos.
Vocês, modernos não tem?
Vamos fazer um exercício meramente imaginário:
Imagino-me com um filho adolescente; eu chegar a casa e encontrá-lo no sofá com uma miúda boa em grande reboliço. Para além dos deveres paternais que temos que assumir nestas alturas creio que lá no fundo dois sentimentos me passariam pela alma: Inveja e orgulho!
Agora noutro cenário, imagino-me chegar a casa e encontrar o meu filho com um rapazinho nos mesmos preparos que no caso anterior. Não sei o que me passaria pela cabeça, mas de uma coisa tenho a certeza: não seria nem orgulho nem tão pouco inveja.
Aceitaria? Estou convicto que sim.
De ânimo leve? Tenho a certeza que não.
Não sou moderno…
Que é que se há-de fazer!
27 de janeiro de 2010
Aleixo FM – Novo humor Português
De igual modo que tenho dificuldade em vislumbrar arte numa tela branca com um ponto negro colocado estrategicamente a três quartos da altura, também não consegui até hoje esboçar um sorriso que fosse ao ouvir a nova rubrica que agora passam na Antena 3 em substituição do Nuno Markl que se transferiu para a concorrência. Quase todos os dias viajo de manhã com a Antena 3 sintonizada. Apesar de gostar bastante de Nuno Markl e de o escutar desde os primórdios do “Homem que Mordeu o Cão”, não consigo suportar tanta Mariah Carey e Black Eyed Peas portanto mantenho-me fiel à Antena 3, pois sempre vai passando música.
Este novo personagem da comédia nacional foi lançado por Nuno Markl, e que, dito pelo próprio o classifica como algo de inovador e diferente de tudo o que se tem feito até a data. É verdade, é bem diferente pois trata-se de humor sem piada. Pensando bem, se calhar não será tão inovador quanto isso…
É como se a Sony viesse a público reconhecer que a ElectroMalveira acaba de lançar um inovador televisor que tem a particularidade de não dar imagem.
Acabo de fazer uma curta pesquisa no Google na esperança de descortinar graça na cara do jovem, porque ele há humoristas em que as expressões e a teatralidade que empregam nas suas actuações acabam por compensar alguma falta de humor dos textos. Eis se não quando descubro que se trata dum ursinho de peluche. Sim, um ursinho de peluche, ai que lindo…a falar!
Agora sim, peço desculpa por tudo o atrás escrito e acabo de mudar de opinião. Um Ursinho de Peluche, tem piada, sim senhor!
Eu lá em casa tenho um coelhinho anão há já vários anos e o gajo até hoje nunca foi capaz de dizer uma palavrinha que fosse!
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26 de janeiro de 2010
Orçamento de Estado 2010
Estava aqui entretido no computador quando de repente dei conta que a TVI 24 está a dar em directo a saída do Ministro das finanças de carro para a Assembleia da República onde dentro de momentos deverá entregar a PEN com o orçamento do estado.
Eu já achava ridículo seguir a selecção do hotel até ao estádio, mas esta confesso que nunca me passaria pela cabeça!
E não fica por aqui...
Para abrilhantar a peça o repórter faz uma resenha histórica sobre a evolução do suporte onde o orçamento tem vindo a ser inscrito ao logo dos tempos: papel, CD ROM, DVD, e agora a Pen Drive.
Fico pior que estragado por estas reportagens plenas de conteúdo falharem em detalhes fundamentais tais como saber qual a capacidade da Pen Drive que leva o orçamento.
O jornalismo está de restos, perdão...rastos!!!
Acabo de mudar de canal.
Eu já achava ridículo seguir a selecção do hotel até ao estádio, mas esta confesso que nunca me passaria pela cabeça!
E não fica por aqui...
Para abrilhantar a peça o repórter faz uma resenha histórica sobre a evolução do suporte onde o orçamento tem vindo a ser inscrito ao logo dos tempos: papel, CD ROM, DVD, e agora a Pen Drive.
Fico pior que estragado por estas reportagens plenas de conteúdo falharem em detalhes fundamentais tais como saber qual a capacidade da Pen Drive que leva o orçamento.
O jornalismo está de restos, perdão...rastos!!!
Acabo de mudar de canal.
25 de janeiro de 2010
21 de novembro de 2009
17 de novembro de 2009
4 de novembro de 2009
Já cá canta o meu primeiro trofeu de fotografia
Estou comovido....e até nervoso. Não sei o que dizer, no entanto, atendendo ás circunstâncias, preparei aqui um textozinho para ler...
Obrigado aos meus modelos que foram a alma deste prémio; obrigado também ao meu portátil e software incluído pelo apoio dado; o meu obrigado ainda ao Sr. Pena da loja Pena Fotografia…Tenho pena de não ter ido lá, pois hoje já pouco se imprimem as fotografias, mas obrigado à mesma!
E para terminar, obrigado a todos que acreditaram em mim, que me têm encorajado e que me coçam a costas!
PS: Tirada com uma humilde Point-and-shoot.
Ver fotos aqui
Obrigado aos meus modelos que foram a alma deste prémio; obrigado também ao meu portátil e software incluído pelo apoio dado; o meu obrigado ainda ao Sr. Pena da loja Pena Fotografia…Tenho pena de não ter ido lá, pois hoje já pouco se imprimem as fotografias, mas obrigado à mesma!
E para terminar, obrigado a todos que acreditaram em mim, que me têm encorajado e que me coçam a costas!
PS: Tirada com uma humilde Point-and-shoot.
Ver fotos aqui
1 de novembro de 2009
Adeus António Sérgio
Ao saber hoje do desaparecimento do Antóno Sérgio, lembrei-me das noites de estudo em que através do SOM DA FRENTE e mais tarde da HORA DO LOBO me acompanhou, vigiando de forma atenta o meu sono, às vezes distraindo-me do essencial, mas presenteando-me com essa voz inesquecível e acima de tudo oferecendo-me música, verdadeira música, que desde então moldou para sempre os meus gostos musicais.
Agradeço tudo o que partilhaste comigo e me deste a conhecer.
Deixo aqui uma das músicas que ao ouvir associo imediatamente ao teu programa e lembro como se fosse hoje a tua voz a anuncia-la.
Até sempre
Agradeço tudo o que partilhaste comigo e me deste a conhecer.
Deixo aqui uma das músicas que ao ouvir associo imediatamente ao teu programa e lembro como se fosse hoje a tua voz a anuncia-la.
Até sempre
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A hora do lobo,
Antonio Sergio,
Radio,
Som da frente
6 de fevereiro de 2009
22 de janeiro de 2009
Novo Musicol
O Transistor já tem novo musicol.
Uma das minhas Playlists preferidas e actualmente o género musical onde gasto algum dinheiro.
Espero que gostem!
Uma das minhas Playlists preferidas e actualmente o género musical onde gasto algum dinheiro.
Espero que gostem!
14 de janeiro de 2009
Magalhães...navegador sem caravela!
No ano lectivo em que o primeiro ministro e sua corte se desdobra em acções de marketing distribuindo amostras de mini – portáteis pelas escolas primárias, ainda há escolas nas principais cidades do país onde os alunos, com idades entre os 6 e os 9 anos, nesta altura de frio intenso têm de suportar as aulas sem aquecimento. Que nível de concentração terão estas crianças para conseguir tirar aproveitamento das aulas? Que vontade teriam de teclar no seu Magalhães virtual com os dedos enregelados?
E só de pensar que bastaria a não concessão indevida de uma - apenas uma - pensão, ou uma dessas reformas chorudas de um dos “amigos do sistema” para pagar o aquecimento ou o conserto deste em todas as escolas de um município.
E só de pensar que bastaria a não concessão indevida de uma - apenas uma - pensão, ou uma dessas reformas chorudas de um dos “amigos do sistema” para pagar o aquecimento ou o conserto deste em todas as escolas de um município.
Esta África europeia não tem emenda.
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