Com Higiene e Segurança

Na empresa onde trabalho foi contratado um miudo para a Higiene e Segurança. Acabadinho de sair da faculdade, ou melhor do instituto, o tipo não se cansa de repetidamente enviar mensagens com relatos de incidentes. Basta o porteiro cortar o dedo a abrir o correio e zás, lá vai informação de incidente com as devidas medidas correctivas. Já viram se a moda pega?
Dei por mim a imaginar o que seria de uma casa de meninas que contratasse um técnico para este pelouro.....

Ocorreu ontem um incidente no nosso ilustre estabelecimento. O facto deu-se no quarto 32, no preciso momento em que a colaboradora Laura Débora estava a efectuar o serviço oral ao cliente. Aconteceu que o cavalheiro ao ejacular, note-se, sem aviso prévio, atingiu violentamente a nossa colaboradora na garganta o que motivou de imediato o engasgamento da vítima. A nossa colaboradora ficou bastante aflita e como não parava de tossir foi de imediato encaminhada ao posto de saúde onde lhe foi feita uma aspiração do pegajoso líquido, tendo-lhe sido diagnosticado lesões irrecuperáveis ao nível da epiglote e da laringe. Felizmente, Debora está parcialmente recuperada e já voltou a trabalhar (até recuperação completa tem autorização da gerência para só servir dois pratos aos clientes).

Causas do mesmo:
- Dimensão exagerada do pénis do cavalheiro.
- Grande volume de sémen aquando a ejaculação (estima-se em cerca de litro e meio)
- Há quem defenda que o facto de a colaboradora Débora ter por norma engoli-lo todo, também poderá ter influenciado a ocorrência do incidente.

Medidas correctivas:
- Serviço oral em clientes dotados com mais de 20 cm está sujeito a uma taxa de risco no valor de 25 EUR.
- Colocação de letreiro na porta de cada quarto com a seguinte informação:

Estimado cliente:

“É favor avisar na hora de ejacular”