26 de setembro de 2006

Já chegamos à Madeira!…


Esta pequena noticia é de veras importante no significado que comporta.
O local, que supostamente deveria ser o último reduto da segurança dos cidadãos e bens, não passa afinal de um acessível alvo, tal como um qualquer galinheiro de uns anexos de uma pobre casita.
O local onde, sempre que estacionamos o nosso carro por perto, julgávamos que este ficava mais seguro. O local para onde fugiríamos, se nos sentíssemos perseguidos por um qualquer meliante. O local onde a “Lei”, palavra curta mas pesada, que tão mal tratada tem sido neste últimos tempos, deveria encontrar refúgio e abrigo…
Nada disso. Tudo isto está afinal errado. Vai daí, que um qualquer desgraçado de rua, consegue assaltar a esquadra e com o maior dos requintes, palmar a “bina” do Ser agente, aparentemente sem deixar rastro.
- Ó amigo meliante…sim tu que assaltaste a esquadra, que eu sei-te leitor assíduo deste blog: antes de mais tenho que reconhecer que mereces, como diria o Gambas, dois grandes bem-haja; - O primeiro pela grande lata e o segundo pela eficácia da acção (embora já tenhas sido detido). Mas não te preocupes, é só mera burocracia...não tarda nada tás cá fora e ainda te dão uma pulseirinha (olha pra ele todo vaidoso...)

Só não te gabo a colheita…vai-se a ver e a pistola está encravada. Se fosses espertinho, tinhas era gamado a escalfeta que o primeiro-sargento tem debaixo da secretária e onde relaxa os seus calejados pezinhos 36, enquanto toma nota das ocorrências. Isso sim seria de bom proveito para a estação que avizinha.

Tylben

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