
Ora então, lá aparecia ele a queixar-se de já ter tido o seu julgamento e condenação fora dos tribunais. Afirmava o Senhor, que já perdeu o tacho no poder público, o tacho no partido e querendo voltar para a empresa, estes disseram: “O Sr. é um quadro brilhante mas não o podemos aceitar de volta pois tem um processo a decorrer nos tribunais.”
Confesso, que fiquei a pensar nisto… Como é que alguém contratado por uma empresa, note-se, privada, e isto faz toda a diferença, em vez de trabalhar, pede licença para desempenhar cargos sindicais e que depois fica anos e anos a fio sem botar lá os pezinhos pode ser considerado um “quadro brilhante”!
Estranho não?
Mas rapidamente desvendei o enigma. É que lá na empresa, por altura dos cursos financiados pelo FSE que o Sr. Torres soube gerir de forma sublime, a empresa onde ele tinha vínculo contratual, fez-lhe um quadro com uma linda moldura e um vidro brilhante. Assim se justifica o facto de o classificarem como quadro brilhante.
Tylben
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