De fugida passei pelo novo império do consumismo nortenho, o El Corte Ingles.
Por fora, tem bom aspecto e não há dúvida que dá um ar novo e moderno à zona envolvente. Já no interior, é chapa 5 de qualquer outro corte Inglês.
Entrei pelo parque de estacionamento. Mal se passa a porta automática em direcção às escadas rolantes, logo se percebe que estamos perante uma empresa do pais vizinho. Pois só assim se compreende o ar de feira desinibida que, logo ali, ao lado das escadas rolantes, se estende por cada metro quadrado. Ele é cruzetas (cabides para os leitores do sul, ou cabêides para os leitores dos Açores), ele é carrinhos de lona de Supermercado, tapetes e outras utilidades do lar.
Ao chegar ao primeiro piso a sensação é estranha, pois o que vemos faz-nos pensar que estamos numa das cidades do país vizinho, mas de repente, olhamos para fora e vemos a Davilina...Estranho!
No início, pensei que fosse uma alucinação, mas logo voltei à realidade, mal escorreguei na ainda fresca bisga peçonhenta que um estimado cliente havia mandado no granito polido.
Mas afinal...lá me estou eu a esticar e ainda não falei no que realmente me trouxe aqui.
Vamos então directos ao assunto.
O gestor de produto da secção de roupa sport e homem (não sei se o nome é este), vai ser despedido no final desta estação. “Se va a la calle”.
Não é preciso lançar os búzios para ter a certeza disto.
Basta dar uma volta e apreciar o artigo (palavra utilizada pelos antigos comerciantes de pronto a vestir, muidezas e terilene a metro da baixa portuense para designar produto textil). As cores predominantes são o rosa choque, amarelo canário, verde alface, laranja e azul sulfato. Agora imaginem estas cores em tudo que é roupa -camisas, camisolas, calças e fatos incluídos. E o pior, é que na maior parte das vezes, surgem combinadas na mesma peça. O maior desafio neste piso, onde supostamente me deveria deparar com alguma da roupa que gosto, é encontrar algo que tivesse a lata de vestir ainda que não custasse um tostão (a custo zero). Eu sei que todos os produtos, por mais estranhos que pareçam, têm o seu nicho. Mas neste caso, meus amigos, embora a classe esteja na moda e a aumentar dia após dia, não será por certo suficiente para esgotar o stock.
Acho que depois desta experiência vou ter que ir ao oftalmologista. Problemas de vista cansada!
Quando lá forem digam-me alguma coisinha....
Não perca – para breve posta sobre o restaurante do Corte Inglês.
Tylben
Por fora, tem bom aspecto e não há dúvida que dá um ar novo e moderno à zona envolvente. Já no interior, é chapa 5 de qualquer outro corte Inglês.
Entrei pelo parque de estacionamento. Mal se passa a porta automática em direcção às escadas rolantes, logo se percebe que estamos perante uma empresa do pais vizinho. Pois só assim se compreende o ar de feira desinibida que, logo ali, ao lado das escadas rolantes, se estende por cada metro quadrado. Ele é cruzetas (cabides para os leitores do sul, ou cabêides para os leitores dos Açores), ele é carrinhos de lona de Supermercado, tapetes e outras utilidades do lar.
Ao chegar ao primeiro piso a sensação é estranha, pois o que vemos faz-nos pensar que estamos numa das cidades do país vizinho, mas de repente, olhamos para fora e vemos a Davilina...Estranho!
No início, pensei que fosse uma alucinação, mas logo voltei à realidade, mal escorreguei na ainda fresca bisga peçonhenta que um estimado cliente havia mandado no granito polido.
Mas afinal...lá me estou eu a esticar e ainda não falei no que realmente me trouxe aqui.
Vamos então directos ao assunto.
O gestor de produto da secção de roupa sport e homem (não sei se o nome é este), vai ser despedido no final desta estação. “Se va a la calle”.
Não é preciso lançar os búzios para ter a certeza disto.
Basta dar uma volta e apreciar o artigo (palavra utilizada pelos antigos comerciantes de pronto a vestir, muidezas e terilene a metro da baixa portuense para designar produto textil). As cores predominantes são o rosa choque, amarelo canário, verde alface, laranja e azul sulfato. Agora imaginem estas cores em tudo que é roupa -camisas, camisolas, calças e fatos incluídos. E o pior, é que na maior parte das vezes, surgem combinadas na mesma peça. O maior desafio neste piso, onde supostamente me deveria deparar com alguma da roupa que gosto, é encontrar algo que tivesse a lata de vestir ainda que não custasse um tostão (a custo zero). Eu sei que todos os produtos, por mais estranhos que pareçam, têm o seu nicho. Mas neste caso, meus amigos, embora a classe esteja na moda e a aumentar dia após dia, não será por certo suficiente para esgotar o stock.
Acho que depois desta experiência vou ter que ir ao oftalmologista. Problemas de vista cansada!
Quando lá forem digam-me alguma coisinha....
Não perca – para breve posta sobre o restaurante do Corte Inglês.
Tylben
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