
O País mais uma vez está a arder.
À imagem dos seus antecessores, vem agora, este senhor ministro moreninho com lábios carnudos, cujo nome não me interessa alembrar, mais uma vez dizer que temos que aprender com os erros e aproveitar esta tragédia para proceder ao reordenamento florestal...bla bla bla e blá...
Outra vez a mesma desgraça... outra vez a mesma conversa, outra vez o mesmo resultado: ZERO.
Nada disso Ser. Ministro moreninho dos lábios carnudos.
Eu, sim eu, tenho a verdadeira solução para o flagelo dos fogos. Após vários estudos exaustivos e um largo período de reflexão, apresento a verdadeira solução. Por mais que me custe dizer-lhe Ser Ministro, esta solução, é de facto a única verdadeiramente viável e que poderá proporcionar um tamanho impacto positivo sobre as contas do país, capaz de nos catapultar final e definitivamente para um lugar de relevo entre os países da União Europeia. Ora, antes de mais, diga lá ao seu colega das obras para se deixar dessas merdas de aeroportos na Ota e TGV's. Para resolver isso, ele que passe no Toy's R Us, que eles têm lá umas miniaturas muito perfeitinhas e assim já se pode entreter em casa a brincar com os comboios e os aviõezinhos.
E agora vamos ao que interessa.
O que temos de fazer, para definitivamente resolver o problema dos fogos, é tão só o seguinte:
1- Queimar tudo o que ainda resta de floresta
2 - Depois de devidamente limpo dos despojos de matagal, mandar cimentar todos os montes do país. (com o tradicional desenho de losango; de quando em quando, para variar admitir-se-ia alguns quadrados)
E já está. Depois é só deixar a economia actuar.
Parece estúpido???
Pensem bem: para além de dar lenha a baixo custo para o inverno que se avizinha, acaba-se com os caçadores, deixa-se de ter problemas com a proliferação do Eucalipto em detrimento do Pinheiro e o mito sobre o Lince da Malcata deixa de nos apoquentar
Qurem mais vantagens?
As cimenteiras não teriam pás a medir. E era ver a cotação do saco de cimento a competir com o barril de petróleo.
Já imaginaram a vista que os prédios iriam passar a ter?
Até agora, as imobiliárias apregoam vistas de mar a quem compra casa em Gondomar ou Ermesinde, mas já imaginaram o que seria em Elvas ou mesmo em Chaves as imobiliárias passarem a poder argumentar com a vista de mar, pedindo assim mais 500 contos à medida que subimos de andar?
Já viram o dinamismo que isso traria ao sector da construção civil?
mas perguntam vocemessês:
E que seria feito da madeira que ficaria então disponível?
Nada mais simples. Essa madeira, que nem vitamina para a competitividade, serviria para alimentar dois dos sectores onde ainda vamos tendo alguma indústria em Portugal A celulose e as madeiras.
Para o fim e depois de todas as enormíssimas vantagens já enumeradas, deixei o grande trunfo. Se dúvidas ainda restassem, elas ficariam totalmente dissipadas ao ler este argumento: O impacto sobre a indústria do palito.
Já imaginaram o que seria o Português passar a ter palitos disponíveis e grátis a toda a hora e a acompanhar os mais variados produtos e serviços. Nas caixas de preservativos, junto com a regueifa da manhã, a acompanhar o Jornal A Bola, etc, etc.
Já agora, para a pequenada, porque não oferecer palitos mas com a cabecinha menos pontiaguda nos Danoninhos?
Tylben
"Escapães também e Feira"
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