31 de março de 2005
IMI - IMPOSTO MUITO IMBECIL
Aqui eu sou verdadeiramente livre.
Aqui, peido-me, arroto, em mono, em stéreo e agora em dolby surround 7.1.
Aqui dou azo à minha alegria e indignação, se for caso disso.
Por falar em indignação, vou cagar mais um post para que vejam como anda a nossa querida nação.
Na sequencia da aquisição de um novo imóvel para habitação própria permanente cuja escritura publica foi realizada nos primeiros dias de Outubro do ano de 2003, em data devida, procedi ao pedido de isenção de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).
O pedido, foi efectuado de acordo com as instruções recolhidas directamente nas finanças no início do mês de Outubro de 2004, ou seja, através do preenchimento de um impresso destinado a esse fim.
Veio o Pai Natal, o Carnaval do Brasil como sempre divinal, e em Março de 2004 recebi notificação para pagamento da 1ª prestação anual de IMI. Apesar de ter a certeza de que teria direito a Isenção, como sou otário*, resolvi pagar a referida prestação no valor de 330 Euros.
* OTÁRIO - trabalhador por conta de outrem, sim esses tótós, que não deitam papeis para o chão, que não vestem fato de treino ao Domingo para ir ao Continente e que cumprem as suas obrigações para com o estado, contribuindo decisivamente para que alguns vivam de expediente e à pala do rendimento mínimo e outros incentivos angariadores de votos.
Paguei porque que me foi comunicado que caso o processo estivesse dentro da legalidade, como realmente está, a isenção seria posteriormente concedida e ser-me-ia restituído o montante indevidamente cobrado. Tarde a más horas, bem sei, bem sabemos, dado que eles têm pouco pessoal, e coitados, até ao Sábado vão trabalhar e note-se, sem cobrar horas-extra, pois como sabemos, votaram todos no Bloco e trabalham com a missão altruísta de ver o pais progredir para que todos possamos viver numa sociedade justa que defende o trabalhador.
Em Setembro, data em que recebi novo aviso para pagamento da 2ª prestação, nem sombra da concessão da isenção, nem tão pouco a restituição do valor pago na primeira prestação.
Nesta altura, dado que na verdade sou credor e não devedor, resolvi dar o grito do Epiranga e não pagar a prestação em cobrança, tendo mesmo pensado para com os meus botões: “Inde chular o caral….”
Agora, passado que está um ano desde o primeiro pagamento, continuo sem ver restituída a quantia dispendida na primeira prestação de 2004 e já recebi a notificação para pagamento da 1ª prestação de 2005.
E mais, pelos vistos corro o risco, dado que estou em falta para com as excelentíssimas autoridades fiscais, de ficar sem o direito à referida isenção.
Eu só gostava de saber quem é filho da grande mãe que ganha vida a dar a vagina a camionistas na serra da Agrela que terá o meu processo em cima da secretária???? Sim, porque isto deve estar entregue a alguém para ser tratado, ou não? Onde eu trabalho é assim, sabiam? O trabalho é distribuído por pessoas consoante as suas funções e são essas pessoas que depois têm que, em tempo oportuno, dar conta do recado.
Agora pergunto: será dos governos a grande culpa deste estado de coisas, ou seremos cada um de nós e a maioria, uma raça mal acabada para o trabalho sem emenda, a não ser que as próximas gerações sejam clonadas com genes de Finlandeses????
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